14/08 às 10h
Transmissão ao vivo no YouTube
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Na primeira semana de julho de 2025, o Brasil e o mundo foram surpreendidos com o “tarifaço” dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros em 50%, além de uma investigação comercial contra o Brasil que cita, dentre outros, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o prejuízo às empresas estadunidenses. Esse segundo ponto pode ter ficado menos explícito em meio às grandes controvérsias de natureza política e econômica que se seguiram, mas consideramos um ponto crucial no cenário geopolítico atual, com repercussões importantes para a regulação de tecnologias, e especificamente de dados, e o posicionamento atual e histórico no Brasil em relação a esse aspecto.
Na ocasião dos 7 anos da LGPD, convidamos o ex-ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o internacionalista Lauro Accioly, para discutir como as medidas do governo estadunidense estão relacionadas à atuação de suas empresas e ao ecossistema de proteção de dados no Brasil. Também, qual o impacto desse acontecimento no amadurecimento que o país vem apresentando durante esses anos, e como essa conjuntura está conectada com outras demandas dos países do Sul Global na governança digital atualmente? Vamos retomar o histórico brasileiro no tema da proteção de dados pessoais, fluxos internacionais de dados, e sua participação em mecanismos de governança global junto a outros países da América Latina e da Europa.
Na primeira semana de julho de 2025, o Brasil e o mundo foram surpreendidos com o “tarifaço” dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros em 50%, além de uma investigação comercial contra o Brasil que cita, dentre outros, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o prejuízo às empresas estadunidenses. Esse segundo ponto pode ter ficado menos explícito em meio às grandes controvérsias de natureza política e econômica que se seguiram, mas consideramos um ponto crucial no cenário geopolítico atual, com repercussões importantes para a regulação de tecnologias, e especificamente de dados, e o posicionamento atual e histórico no Brasil em relação a esse aspecto.
Na ocasião dos 7 anos da LGPD, convidamos o ex-ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o internacionalista Lauro Accioly, para discutir como as medidas do governo estadunidense estão relacionadas à atuação de suas empresas e ao ecossistema de proteção de dados no Brasil. Também, qual o impacto desse acontecimento no amadurecimento que o país vem apresentando durante esses anos, e como essa conjuntura está conectada com outras demandas dos países do Sul Global na governança digital atualmente? Vamos retomar o histórico brasileiro no tema da proteção de dados pessoais, fluxos internacionais de dados, e sua participação em mecanismos de governança global junto a outros países da América Latina e da Europa.
PARTICIPANTES:
Aloysio Nunes
Advogado, formado pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em ciência política e economia política pela Universidade de Paris.
Foi duas vezes deputado estadual em São Paulo, de 1983 a 1991, vice-governador do estado, entre 1991 e 1994, e deputado federal por três mandatos, entre 1995 e 2007.
Em 2011, foi eleito senador. Durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, foi ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e ministro da Justiça. Foi ministro das Relações Exteriores do Brasil entre 2017 e 2018, durante a presidência de Michel Temer. Atualmente, é Head of Strategic Affairs na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Bruxelas.
Aloysio Nunes
Advogado, formado pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em ciência política e economia política pela Universidade de Paris.
Foi duas vezes deputado estadual em São Paulo, de 1983 a 1991, vice-governador do estado, entre 1991 e 1994, e deputado federal por três mandatos, entre 1995 e 2007.
Em 2011, foi eleito senador. Durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, foi ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e ministro da Justiça. Foi ministro das Relações Exteriores do Brasil entre 2017 e 2018, durante a presidência de Michel Temer.
Lauro Accioly
Bacharel e Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba. Doutorando em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP).
Atualmente, dedica-se à pesquisa em áreas como Desinformação, Segurança Internacional, Política Externa dos Estados Unidos e Governança da Internet. Pesquisador associado do Núcleo de Estudos sobre Tecnologia e Violência na América do Sul (NETVAS) e do INCT-INEU, no Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU). Foi membro da delegação Youth do Nic.br no NetMundial+10 e participou do Programa Anatel de Intercâmbio Acadêmico em Ecossistema Digital (P@ed) em 2024.
Lauro Accioly
Bacharel e Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba. Doutorando em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP).
Atualmente, dedica-se à pesquisa em áreas como Desinformação, Segurança Internacional, Política Externa dos Estados Unidos e Governança da Internet. Pesquisador associado do Núcleo de Estudos sobre Tecnologia e Violência na América do Sul (NETVAS) e do INCT-INEU, no Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU). Foi membro da delegação Youth do Nic.br no NetMundial+10 e participou do Programa Anatel de Intercâmbio Acadêmico em Ecossistema Digital (P@ed) em 2024.
Mariana Rielli
Codiretora da Data Privacy Brasil. Advogada graduada pela Universidade de São Paulo (USP), com formação em gestão de projetos sociais e políticas públicas pelo SENAC-SP, atua desde 2014 no terceiro setor com temáticas de direitos humanos, justiça digital, proteção e governança de dados. Atuou como assessora de pesquisa e advocacy no Centro de Referência Legal da ARTIGO 19 Brasil, foi consultora de pesquisa para a Alianza por la Libre Expresión e Información e integra a Data Privacy Brasil desde março de 2019. Na Data, foi líder do projeto Observatório da Privacidade e Proteção de Dados, coordenadora de projetos e coordenadora de desenvolvimento institucional. Em julho de 2023 assumiu a co-diretoria da organização. Atualmente cursa mestrado em filosofia, com foco em dados e sociedades digitais, na Universidade de Tilburg, Holanda.
Mariana Rielli
Codiretora da Data Privacy Brasil. Advogada graduada pela Universidade de São Paulo (USP), com formação em gestão de projetos sociais e políticas públicas pelo SENAC-SP, atua desde 2014 no terceiro setor com temáticas de direitos humanos, justiça digital, proteção e governança de dados. Atuou como assessora de pesquisa e advocacy no Centro de Referência Legal da ARTIGO 19 Brasil, foi consultora de pesquisa para a Alianza por la Libre Expresión e Información e integra a Data Privacy Brasil desde março de 2019. Na Data, foi líder do projeto Observatório da Privacidade e Proteção de Dados, coordenadora de projetos e coordenadora de desenvolvimento institucional. Em julho de 2023 assumiu a co-diretoria da organização. Atualmente cursa mestrado em filosofia, com foco em dados e sociedades digitais, na Universidade de Tilburg, Holanda.
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A Data Privacy Brasil é uma organização que nasce da união entre uma escola e uma associação civil em prol da promoção da cultura de proteção de dados e direitos digitais no Brasil e no mundo. Para isso, com o apoio de uma equipe multidisciplinar, realizamos formações, eventos, certificações, consultorias, conteúdos multimídia, pesquisas de interesse público e auditorias cívicas para promoção de direitos em uma sociedade datificada marcada por assimetrias e injustiças. Por meio da educação, da sensibilização e da mobilização da sociedade, almejamos uma sociedade democrática onde as tecnologias estejam a serviço da autonomia e dignidade das pessoas.